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A Cerejeira em Flor de Sofia

É com muita dificuldade que escolho um livro… não o vou apresentar como o livro da minha vida… é um Livro à minha frente…

No ano passado descobri, com uma amiga do coração, um livrinho pequenino, mas simplesmente maravilhoso… “A raposa Azul” do islandês Sjón.

A Bjork disse que é um romance mágico.

Eu disse que é… 

A magia da Islândia .

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“A Islândia tem-nos brindado com escritores que arrancam do frio, do gelo e da neve, contos de homens e de animais, ou só de homens, que são capazes de nos marcar para sempre. A magia de Sjón, que transforma o sofrimento em amor, o ódio em filosofia, parece ser ilimitada. Este livrinho com 107 páginas lê-se de “uma assentada”… mas depois sabe-nos a pouco e temos de voltar ao princípio outra vez, e depois mais uma vez e quando damos conta, já estamos à procura de uma passagem que nos tocou mais profundamente. Este livro afectou-me “como uma cerejeira em flor reflectida num olho, um lenço aromatizado, ou uma libelinha que assenta no ombro de um nadador num rio calmo”… Jamais esquecerei esta história.”

Os escritores islandeses fascinam-me pelas histórias que contam, como as contam. Têm sentimento. Têm paixão. Têm dor e sofrimento. Têm esperança. Têm gelo que corta e calor que aquece. Têm Paraíso e Inferno.

A Islândia deixa-nos uma marca indelével na alma, é como se víssemos a aurora boreal nos seus livros.