Eles Passaram Além do Tejo – As terras e gentes de entre o Tejo e Guadiana vistas por viajantes estrangeiros desde a Idade Média a finais do século XIX

18.00 

de Vários,

ISBN: 9789898902535
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Documenta
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 214 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 368
Tipo de Produto: Livro

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Descrição

Se quisermos, hoje, conhecer com alguma margem de credibilidade o que era o Portugal dos séculos XVII, XVIII e XIX, teremos obrigatoriamente de consultar os relatos desses viajantes que um dia, movidos pelas mais diversas razões, nos visitaram, analisaram e caracterizaram como povo e país.

Autores: Ahmad ibn Muhammad al-Razi, Anasthasio Franco y Bebrinsaez, Bertha Grey, Duque de Carnarvon [Henry J.G. Herbert], Elizabeth Vassal, George Borrow, Giovanni Battista da Fabriano, Giuseppe Baretti, Hans Christian Andersen, Heinrich Friedrich Link, Henry Shore, James Murphy, John Latouche [pseudónimo], José Cornide y Saavedra, Lovell Badock, Maria Rattazzi, Monsieur M., Robert Southey, Roger Machado, William Beckford, William Dalrymple, William M. Kinsey.

«A selecção dos viajantes para integrarem este trabalho recaiu sobre vinte e dois estrangeiros que nos pareceu terem contribuído para formar, no fim, um quadro verdadeiramente diversificado de perspectivas sobre um país chamado Portugal e, ao mesmo tempo, constituir-se como um mosaico misterioso preparado para mentes curiosas do século XXI.
[…]
O âmbito geográfico deste trabalho corresponde ao território geralmente designado por Alentejo. A escolha desta região obedece a vários imperativos, entre eles, o facto de o autor nela ter nascido, crescido e vivido a maior parte da sua existência terrena (que, por vontade do destino, ainda não acabou). Se isto não fosse razão suficiente, teria de se acrescentar a intenção de tal pessoa desejar contribuir de alguma forma para o aumento do conhecimento social, histórico e cultural de uma região que os seus pés pisam regularmente há mais de seis décadas.
Naturalmente que os actuais limites administrativos da província não são do agrado de quem se lançou nesta aventura de dar voz a estrangeiros que por aqui passaram; esses limites, na sua opinião, teriam de ser restaurados para uma lógica mais consentânea com a ideia de região natural. Assim, todo o actual processo de divisão foi posto em causa, e recuou-se até ao tempo em que o Alentejo era o espaço além do Tejo; isto é, todo o território da margem esquerda do rio Tejo até às serranias algarvias.»
Joaquim M. Palma