O Riso de Momo – Ensaio sobre os ofícios de Pedro Proença, em torno da exposição O Riso dos Outros

12.00 

de Pedro Eiras,

ISBN: 9789898902382
Edição ou reimpressão: 10-2018
Editor: Documenta
Idioma: Português
Dimensões: 158 x 218 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de Produto: Livro

REF: 9789898902382 Categoria: Etiquetas: ,

Descrição

O artista é o grande centrípeto a centrifugar o mundo.
[Pedro Proença]

Este livro foi publicado pela ocasião da exposição O Riso dos Outros, de Pedro Proença, com curadoria de João Gafeira, realizada no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, entre Outubro de 2018 e Março de 2019.

CRÍTICAS
«Pedro Proença é artista plástico. Quero dizer: autor de desenhos, pinturas, instalações. Mas também escritor de inúmeros livros, publicados (nem sempre fáceis de encontrar) ou inéditos: poesia, ficção, ensaio, textos híbridos, de classificação fugidia. Muitas vezes, ilustra os livros que escreve; ou talvez: escreve a partir das imagens que compõe; e ainda: cria as fontes tipográficas desses livros, a meio caminho entre escrita e desenho; etc. Nos anos 1980, fez parte do Movimento Homeostético, com Manuel João Vieira, Pedro Portugal, Ivo, Xana, e mais tarde Fernando Brito. No fim do livro Da Inscrição, afirma sobre si próprio: «É, provavelmente, quem escreveu mais manifestos à face da terra» (Proença 2017: s/p).
[…]
O ofício múltiplo de Pedro Proença gera ainda uma explosão de heterónimos (nota bene: também será preciso voltar a isto); e esses heterónimos, por seu turno, têm uma multiplicidade de ofícios própria: escrevem, desenham, pintam, realizam instalações. Bernadete Bettencourt inventa fontes tipográficas, escreve poesia, cria livros de artista; John Rindpest faz instalações, encena textos a partir de estruturas da música barroca, traduz a Bíblia, cria poesia visual/concreta; Sóniantónia e Sandralexandra escrevem livros, alimentam blogues, traduzem e ilustram Shakespeare; Sóniantónia é também escultora; Sandralexandra reinventa a mail art; Rosa Davida cria etiquetas, fontes tipográficas, faz pastiches de Gertrud Stein e Ludwig Wittgenstein; Pierre Delalande escreve poemas e autobiografias, cria capas de livros (antes de os escrever), cria painéis pela junção de diversas imagens.
São muitos nomes, e cada um deles tem muitos ofícios. A obra in fieri conduz a uma inevitável sensação de vertigem […].»
[Pedro Eiras]