O Riso dos Outros

18.00 

de Pedro Proença,

ISBN: 9789898902375
Edição ou reimpressão: 10-2018
Editor: Documenta
Idioma: Português, Inglês
Dimensões: 158 x 218 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Tipo de Produto: Livro

REF: 9789898902375 Categorias: , Etiquetas: ,

Descrição

Pedro Proença é um paradoxo escrevente. […] O seu trabalho resulta num apelo à aparência alegórica, à multiplicidade pseudo-narrativa, ou a jogos morfológicos contaminados por interferências do literário, que lhes abanam os inquietantes sentidos.

Este livro foi publicado pela ocasião da exposição O Riso dos Outros, de Pedro Proença, com curadoria de João Gafeira, realizada no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, entre Outubro de 2018 e Março de 2019.

CRÍTICAS
«O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida acolhe, com O riso dos outros, uma excepcional exposição, com assinatura de Pedro Proença. Criador de incontornável referência no panorama português, Proença explora nesta proposta uma inequívoca disposição narrativa que lhe permite orquestrar um conjunto de personagens cujas vozes, personalidades, obsessões e criações são a matéria essencial da exposição. John Rindpest, Sandralexandra, Sóniantónia, Rosa Davida, Pierre Delalande, Bernardete Bettencourt e Pedro Proença ele-mesmo, sob a visão curatorial de João Gafeira, também ele um outro do autor, são as sete personagens que aqui expõem palavras e objectos, biografias e bibliografias, criações e variações sobre a criação.
[…]
É claro que as personagens que assim vão irrompendo e pontuando o percurso de Pedro Proença […] respondem a um desafio de multiplicidade, acompanhado da vontade de voragem, ou da voragem da vontade. Frequentar e canibalizar escritos e obras, citar, parodiar, pastichar, retomar, apropriar, entre o iconoclasmo e a indeterminação autoral que devolve ao espectador a responsabilidade última da fruição e da leitura.»
[José Alberto Ferreira]

«A dinâmica que Proença celebra, nas suas exposições e nos seus livros que multiplica, vai no sentido de abolir as diferenças entre arte, história, literatura e filosofia, porque desde sempre não acredita na possibilidade de uma articulação estável dos saberes. Exprime-se por afetos, intensidades e experimentações; o que resulta de tudo isso é uma obra entre-aberta, a continuação do velho sonho da enciclopédia babélica. »
[Jorge Ramos do Ó]